Jornalista, professor, doutor em Comunicação e consultor de novas mídias.
Doutor em comunicação pela Universidade de São Paulo, é professor de Mídia, Informação e Comunicação na Era Digital no programa de pós-graduação em Jornalismo Digital da ESPM-SP. Foi Visiting Research Fellow na Columbia University, em Nova York.
Na Columbia University, Caio Tulio desenvolveu em 2013 pesquisa no sentido de mapear os modelos de negócios possíveis para a indústria da comunicação na era digital. Dela resultou o paper “Um modelo de negócio para o jornalismo digital: como os jornais devem abraçar as redes sociais, a tecnologia e os serviços de valor adicionado”.
Consultor em mídia digital, é fundador da plataforma de monitoramento digital Torabit.
Caio Tulio também integrou o conselhos da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura-SP) e é do Conselho da Transparência Brasil, da revista Pesquisa Fapesp e da Revista do Jornalismo ESPM/Columbia University.
Trabalhou durante 21 anos no Grupo Folha onde foi editor da Ilustrada; secretário de redação nos anos oitenta (quando informatizou a redação e ajudou a implantar o projeto Folha); correspondente na Europa, baseado em Paris; primeiro ombudsman da imprensa brasileira; criador da Revista da Folha e fundador e diretor geral do UOL, o Universo Online (1995 a 2002), o primeiro provedor de internet de grande porte da América Latina.
Presidiu a Fundação Semco (2004-2006), uma inciativa do empresário Ricardo Semler, onde ajudou a criar o Instituto DNA Brasil, um think tank voltado para as questões estratégicas do país.
Em 2006 assumiu a presidência do Internet Group, então uma empresa da Brasil Telecom que uniu os portais e serviços do iG, iBest e BrTurbo. Deixou a empresa em 2009 quando a Oi assumiu o controle acionário do iG.
Como consultor, desenvolveu para a Oi a estratégia para uma plataforma multimidia e convergente.
Em 2010, foi o coordenador da área digital da campanha de Marina Silva (ex-PV) à presidência do Brasil e, em 2014, voltou a coordenar a área digital das campanhas de Eduardo Campos e Marina Silva à presidência.
De 2011 a 2013 foi o diretor de estratégias digitais da Associação Nacional de Jornais. Em 2011, também atuou como o chairman da empresa Phorm no Brasil.
É autor de quatro livros: Ética, jornalismo e nova mídia – uma moral provisória (Zahar, 2009), O que é Anarquismo (Brasiliense, 1981), Cale-se (A Girafa, 2003) e Ombudsman – O Relógio de Pascal (Geração Editorial, 2006; Siciliano, 1990).
É co-autor da primeira versão do Manual Geral de Redação da Folha (1984), tem artigos em livros e revistas acadêmicas sobre comunicação e organizou livros como 50 Brasileiros param para pensar o país (Instituto DNA Brasil, 2005) e Somos ou estamos corruptos? (Instituto DNA Brasil: 2006).
“Moral Provisória – Ética e jornalismo: da gênese à nova mídia” é o título de sua tese de doutorado defendida em junho de 2008 na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – a mesma que foi editada em livro pela Zahar.
Caio Túlio também ministrou aulas no departamento de Jornalismo da PUC de São Paulo, um curso na pós-graduação da ECA-USP e foi professor de Ética Jornalística na Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo (2003 a 2012) onde também deu cursos de pós-graduação.