Georgette Vidor, Coordenadora da Seleção Brasileira de Ginástica Artística Feminina, de fevereiro de 2009 a dezembro de 2016, técnica e supervisora de ginástica artística do Flamengo por 25 anos, secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura do Rio entre 2011 e 2016 e deputada estadual entre 2002 e 2005.
Internacionalmente renomada técnica de ginástica artística e igualmente reconhecida por um estilo rígido na busca pela perfeição também no campo da política, Georgette Vidor, a frente da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência da Cidade do Rio de Janeiro de 2011 a 2016 e coordenadora da Seleção Feminina Brasileira de Ginástica Artística obteve grande destaque em ambas as iniciativas.
Já nos primeiros dias à frente da pasta, trouxe para o Executivo modernas maneiras de gestão implementadas em ambientes corporativos.
Cadeirante desde 1997, vítima de um acidente automobilístico, os temas relacionados ao segmento das pessoas com deficiência passaram a fazer parte do seu dia a dia. A luta pelos direitos das pessoas com deficiência foi a sua principal pauta enquanto deputada estadual no Rio de Janeiro, cargo que ocupou durante quatro anos. Um dos marcos de seu mandato foi a criação da primeira Comissão Permanente em Defesa das Pessoas com Deficiência em Assembleias Legislativas Estaduais do Brasil.
Na ginástica, continua contribuindo diariamente para a evolução da ginástica brasileira e na busca por descobrir talentos, caso de Daniele Hypólito (primeira medalha mundial conquistada por uma brasileira) e na descoberta de Flavia Saraiva num de seus projetos sociais, prata nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014.
CURRICULUM ESPORTIVO
Georgette Vidor Mello nasceu em 10 de maio de 1958, no Rio de Janeiro, Brasil. Com licenciatura plena em Educação Física pela UFRJ, é atualmente coordenadora técnica do Projeto “Esporte Para Todos”, promovido pela Ong Qualivida e seu grande objetivo foi sempre tornar a ginástica artística um esporte popular praticado por todas as crianças e jovens. Também atuou como supervisora geral de 2005 a março de 2015 das arenas de Ginástica Artística da Holding BodyTech, nas seguintes unidades: na Barra da Tijuca o Città, inaugurada em 2005 e O2 em 2011, Norte Shopping, no subúrbio do Rio de Janeiro, inaugurada em abril de 2007 e Brasília inaugurada em 2008.
Desde os quinze anos de idade, trabalha como professora de ginástica artística ( antiga ginástica olímpica) e possui um currículo com uma coleção invejável de títulos, conquistados em todos os clubes em que atuou em mais de 40 anos a frente da ginástica artística, 25 anos como técnica do Clube de Regatas do Flamengo, 15 anos de seleção brasileira e 7 anos como coordenadora das seleções nacionais femininas. Conquistou mais de 50 títulos, desde estaduais, nacionais e internacionais tais como: Copas do Mundo, Campeonatos Mundiais, Jogos Sulamericanos, Panamericanos e Olímpicos, Torneios Amistosos, Campeonatos Sulamericanos, pan-americanos e o já extinto jogos ibero-americanos.
A história de Georgette Vidor se confunde com a da Ginástica Artística Feminina do Brasil, que teve um grande desenvolvimento através dos grandes resultados internacionais. Trouxe para o Brasil as primeiras medalhas panamericanas de ouro ( Havana – 1991) e a primeira medalha mundial ( prata – Gent 2001).
Sendo uma das técnicas mais respeitada do país, Georgette Vidor trabalhou no Fluminense F.C. (RJ), na Yashi (SP), na Seleção Brasileira de Ginástica Artística e no Clube de Regatas do Flamengo (RJ), onde acumulava os cargos de Supervisora Geral de Ginástica Artística e Técnica Chefe da Equipe Principal Feminina. As grandes conquistas do Flamengo ocorreram sob sua direção, mesmo após o trágico acidente em 1997, que a deixou paraplégica. Deixou um legado no CR do Flamengo que mantem o clube até os dias de hoje, como um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento de grandes campeões e campeãs do Brasil.
Aluna de ballet clássico na academia Tatiana Leskova durante 8 anos, Georgette Vidor também fez jazz em inúmeras academias, sendo as de Marly Tavares e Lenny Dale as principais. O início da sua carreira como treinadora se deu aos 15 anos de idade, no Fluminense Football Club, depois que seu professor, percebendo seu dom para dar aulas e sua falta de futuro como ginasta, lhe ofereceu a primeira turma da escolinha de ginástica artística.
Já no primeiro ano de atividade, aplicando a disciplina e a exigente técnica do ballet, Georgette mostrou a diferença do seu trabalho, deixando claro que não pretendia ser apenas mais uma treinadora.Ela sonhava mais alto e fez sua primeira campeã estadual, Cristina Gonçalves, apenas quatro anos depois.
Aos 19 anos de idade, Georgette Vidor foi para a Europa e estudou francês, dança e ginástica na França. Interessado no seu trabalho, o Flamengo a contratou, dando início a uma série incontável de vitórias na ginástica artística.
Tendo feito curso de arbitragem, Georgette conciliou as carreiras de técnica e de árbitra até 1997, quando, no dia 27 de maio, ocorreu o acidente com o ônibus em que viajava com sua equipe. O acidente a deixou paraplégica e afastou Úrsula Flores e Beatrice Martins (ambas suas ginastas e da seleção nacional) da ginástica artística.
Georgette Vidor sempre se preocupou em capacitar estudantes e professores de educação física na área da ginástica artística . Sobre sua orientação já estiveram nesses últimos 15 anos cerca de 50 profissionais, entre professores e estagiários de educação física. Sobre sua orientação estiveram cerca de 3.000 alunos de todas as faixas etárias de 8 meses à idade adulta, supervisionados na ONG Qualivida e na Holding BodyTech e nas seleções brasileiras femininas de Ginástica Artística.
Já passaram pelas mãos da técnica Georgette Vidor 52 ginastas, que formadas por ela chegaram a seleção brasileira, com destaque para as olímpicas Luísa Parente, Soraya Carvalho e Daniele Hypólito.
Em 2008, Georgette Vidor deu o primeiro passo de retorno às competições estaduais e nacionais, após sua retirada em 2004. Com a Ong Qualivida e a Body Tech, retornou aos lugares mais altos do podium.
Em 2009 começou a coordenar a Seleção Brasileira Feminina de Ginástica Artística com a meta de de conquistar para o Brasil nos jogos de 2016, a tão sonhada medalha olímpica, e chegou bem perto com o quinto lugar na trave da Flavia Saraiva ..
CURRICULUM POLÍTICO
Em 2002, Georgette Vidor se elegeu Deputada Estadual com 50.350 votos. Seis meses depois, por não se compatibilizar com as ideias do partido que estava, mudou para o PPS, partido que integrou por 14 anos.
Sem ter inserção do partido durante os 4 anos de mandato e 8 segundos apenas de televisão na época de campanha, não conseguiu sua reeleição. Fez 23.450 votos, com uma campanha muito simples, uma nominativa sem poder de voto, ficou impossível sua reeleição.
Como Deputada, Vidor criou a primeira Comissão Permanente em Defesa das Pessoas com Deficiência em Assembleias Legislativas Estaduais do Brasil. Criou o selo de Acessibilidade (ouro, prata, bronze), realizou seminários anuais nas áreas da Deficiência, Reabilitação e Educação Física. Criou um programa na TV Alerj sobre a vida das pessoas com deficiência.
Georgette Vidor
honrou seu mandato, tendo deixado saudade na Alerj, pelo seu profissionalismo e
compromisso com a população do Estado do RJ. Durante 14 anos no PPS, fez parte
da Executiva do Partido e auxilia na preparação dos candidatos à Prefeitura,
Vereadores, Deputados Estaduais e Federais.
Comandou a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, no Município do
Rio de Janeiro de 2011 até 2016.
À frente da Secretaria (SMPD) desde maio de 2011, a convite do prefeito Eduardo Paes, Georgette implantou uma gestão moderna pouco vista em órgãos públicos pelo Brasil. Com a rigidez e comprometimento fundamentais no esporte, trouxe os mesmos valores para a Secretaria, onde contribui para que pensamento coletivo de que “o que é de graça, é de má qualidade” tenha mudado no órgão. Resumidamente, três pilares são a sustentação de sua gestão: organização, comprometimento e qualificação profissional. Juntos, acredita Georgette, esses pilares melhoram a qualidade de vida das pessoas com deficiência.Georgette pode se corresponder em Francês, Espanhol e Inglês.
ONDE TRABALHOU
Fluminense F. C. (1973-1979)
C. R. Flamengo (1980-1983)
Fluminense F. C. (1984)
C. R. Flamengo (1985-1993)
Academia Yashi – SP (1994)
C. R. Flamengo (1995 até maio de 2004)
Holding BodyTech (2005 até os dias de hoje) – Supervisão técnica Ginástica
Artística
Ong Qualivida (de março de 2003 até os dias de hoje) – Coordenação técnica do
projeto “Esporte para Todos” de Ginástica Artística.
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência SMPD – (de junho 2011 até os dias de hoje)
Coordenadora Técnica das Seleções Brasileiras de Ginástica Artística
Foi professora em escolas particulares e por dois anos e meio como professora de escola municipal,cargo que pediu exoneração, para se dedicar integralmente a vida de treinadora.
TÍTULOS
Apresentamos aqui os títulos mais importantes e as posições de destaque de atletas comandadas por Georgette Vidor bem como, os intercâmbios de treinamento realizados pela técnica.
TÍTULOS
ESTADUAIS
São mais de 50 títulos, em sua maioria, conquistados no Rio de Janeiro, exceto
o de 1994, em São Paulo.
Fluminense
Futebol Clube
Campeã Estadual Individual e Mirim.
Campeã Estadual por Equipes Mirim e Infantil.
Clube
de Regatas do Flamengo
Pelo menos 14 vezes campeã em cada categoria. Os últimos:
2000 – Campeã Estadual Juvenil e Adulto.
2001 – Campeã Estadual Juvenil e Adulto.
2002 – Campeã Estadual Juvenil e Adulto.
2003 – Campeã Estadual Juvenil e Adulto.
Obs: Nas categorias de base o Flamengo também ganhou inúmeros títulos. Georgette Vidor era supervisora de todas, fora os títulos que conquistou como treinadora.
Academia
Yashi
1995 – Campeã Estadual Paulista Mirim e Adulta.
TÍTULOS NACIONAIS (CAMPEONATOS BRASILEIROS INTERCLUBES)
Clube de Regatas do Flamengo
Categoria Mirim: Tricampeã Mirim e Tetracampeã Individual Geral. Várias medalhas por aparelhos.
Categoria
Infantil: Mais de 10
títulos na equipe infantil e individual geral, inúmeras medalhas por aparelhos.
O principal ano foi o de 1995, quando o clube ganhou o infantil A e B, equipe e
individual geral, e 95% das medalhas destas competições foram para suas ginastas.
Categoria Juvenil: Mais de 12 títulos na equipe juvenil e individual geral.
Durante 1 década, o Flamengo teve seguidamente a campeã juvenil, primeiro Luisa Parente, depois Sílvia Mendes, seguida de Soraya Carvalho. Foram ainda campeãs juvenis nacionais treinadas por Georgette Vidor, Daniele Hypólito, Tainá Couto (1998 e 2000), Carol Borda (1999) e Thaís Cevada (2002). Thaís também conquistou o 1º lugar na paralela, o 2º lugar no salto e o 3º lugar na trave nas finais por aparelho.
Categoria Adulta: 15 títulos consecutivos por equipe até 2002 e individual com Luísa Parente, Soraya Carvalho e Daniele Hypólito. Em 2002, no Campeonato Brasileiro Adulto Feminino o C. R. Flamengo foi campeão por equipe (15º título), Daniele Hypólito foi campeã individual geral e Heine Araújo conquistou o 2º lugar na trave nas finais por aparelho. Em 2003, vice-campeã brasileira por equipes e campeã individual, com Daniele Hypólito.
Academia Yashi
1994 – Campeã por equipe adulta, vice-geral com Letícia Ishii.
PRINCIPAIS TÍTULOS INTERNACIONAIS
– Torneios Amistosos
1985 – Canadian Classic – Brasil x Canadá, EUA e Argentina (Mississanga, Canadá, 1985): Luisa Parente conquista 3 medalhas de Bronze.
Nos Estados Unidos, em Colorado Springs: Várias medalhas individuais e por aparelhos.
Copa Elite, em Monterrey, México: Brasil conquista várias medalhas num torneio que contou com a participação de romenos e soviéticos.
Leverkusen Cup (em Leverkusen, Alemanha): 5 participações com o Brasil, sendo representado pelo CR do Flamengo, obtendo sempre uma das três primeiras colocações por equipes.
1993 – Brasil x Canadá (Toronto, Canadá): Brasil campeão, sendo das 4 ginastas da seleção, 3 do Flamengo: Soraya Carvalho, Adriane Harumi e Adriana Silami.
1995 – Brasil x Argentina (em Buenos Aires): Brasil campeão, só com ginastas do Flamengo: Soraya Carvalho, Liliane Horeipasu, Roberta Mamed e Beatrice Martins.
1995 – Copa Porto Rico (San Juan, Porto Rico): Campeã de trave e de paralelas com Soraya Carvalho.
1996 – Torneio de Montreal (Montreal, Canadá): Medalha de Bronze na trave com Úrsula Flores (júnior) e medalha de Bronze na trave com Soraya Carvalho (sênior).
1996 – Torneio Internacional na Romênia, em Ploiest, abril: Com Soraya Carvalho, finalista de paralela e trave.
2000 – Ginastas em Cuba: Vários títulos, sendo Luisa Parente, campeã geral da primeira edição da competição.
2000 – Torneio Toronto (Toronto, Canadá – junho): Medalha de Bronze no solo com Daniele Hypólito.
2001 – Torneio Gymnix (Montreal, Canadá – março): Jéssica Marinho, Coral Borda e Daniele Hypólito com medalha de Ouro na trave e Bronze nas paralelas.
2001 – Torneio de Marseille (Marseille, França – novembro): Coral Borda, Thaís Cevada e Daniele Hypólito – 4º lugar por equipe, com Daniele Hypólito 2º lugar individual e geral, medalha de Ouro no solo e Bronze nas paralelas.
2002 – Torneio Internacional na Romênia, (Ploiest – abril): Jéssica Marinho foi finalista no salto, paralela e solo e 8° no individual geral.
– American Cup (principal competição internacional dos EUA)
1988 – Luisa Parente foi finalista (entre as 8 melhores).
1990 – Luisa Parente convidada nominalmente.
1992 – Luisa Parente convidada nominalmente.
1996 – Soraya Carvalho convidada nominalmente.
2001 – Daniele Hypólito – 6º lugar
2002 – Daniele Hypólito – 6º lugar
Sul-Americanos
Jogos
do Peru, 1987: Campeã
individual geral com Luisa Parente. Várias medalhas por aparelhos.
Jogos de Curitiba, 2002: Campeã individual geral com Daniele Hypólito.
Medalha de Ouro para Daniele na trave, salto e solo e Bronze nas paralelas.
Seletiva para os Jogos Sul-Americanos, em Curitiba, 2002: Daniele Hypólito ficou em 4º no individual geral.
– Íbero-Americano (já extinto)
Foi técnica em 4 das 5 edições (La Serena, Chile 89; Curitiba, Brasil 90; O Porto, Portugal 91; e Málaga, Espanha 92).
Trouxe sempre excelentes resultados para o Brasil por equipes e por aparelhos.
– Pan-Americanos infantil, juvenil e adulto
San
Juan de Porto Rico: 3º lugar por
equipes infantil.
Talahasee, EUA: Medalha de Bronze no solo com Soraya Carvalho.
São Paulo, Brasil: Ouro na trave com Soraya Carvalho e no solo com
Sílvia Mendes.
Cancún, México, Set/2001: Medalha de Bronze por equipe (Daniele Hypólito
e Heine Araújo)
Sto Domingo, República Dominicana, Nov/2002: 3° por equipe, Thaís Cevada
em 8° na trave e em 9° no individual geral.
– Copa Pan-Americana
Venezuela x Brasil, 1989: Campeã por equipes e individual com Luisa Parente e Viviane Cardoso.
– Jogos Pan-Americanos
Indianápolis,
EUA, 1987: 5º lugar por
equipes, medalha de Bronze nas paralelas com Luisa Parente.
Havana, Cuba, 1991: 4º lugar por equipes, medalha de Ouro no salto e nas
paralelas com Luisa Parente.
Mar del Plata, Argentina, 1995: 4º lugar por equipes, 5º lugar na trave
com Soraya Carvalho.
Winnipeg, Canadá, 1999: 7º lugar no individual geral, 6º lugar no salto,
6º lugar nas paralelas com Daniele Hypólito.
– Jogos Mundiais Universitários
1993 – Buffalo, EUA: Medalha de Prata no salto com Luisa Parente.
– Copas do Mundo
2002
– Cottbus, Alemanha: Daniele
Hypólito: Ouro na trave e Heine Araújo em 7º no salto.
2002 – Glasgow, Escócia: Daniele Hypólito em 5ª na trave e 6ª no
solo.
2002 – Sttutgart, Alemanha: Daniele Hypólito em 4° na trave.
2004 – Lyon, França: Daniele Hypólito, finalista na trave.
– Campeonatos Mundiais
1987 – Rotterdã, Holanda: 21º lugar por Equipe, classificação para os Jogos Olímpicos de Seul.
1988 – Com
Luisa Parente na 6ª colocação, das nove vagas individuais possíveis.
1989 – Stuttgart, Alemanha: 22º lugar por equipe. Luisa Parente
estava contundida e desfalcou a equipe em algumas provas.
1991 – Indianápolis, EUA: O Brasil não obteve resultado por equipe,
pois Viviane Cardoso quebrou o punho. Luisa Parente ficou em 3º lugar no
individual geral e Débora Biffle em 6º lugar.
1995 – Sabae, Japão: 17º lugar por equipe nos exercícios
obrigatórios e 21º lugar no geral. Soraya Carvalho classificou-se para os Jogos
Olímpicos de Atlanta de 1996. Ela disputou a final individual geral,
tornando-se a primeira ginasta brasileira a disputar uma final de Mundial.
2001 – Ghent, Bélgica: Heine Araújo, Coral Borda, Jéssica Marinho
e com Daniele Hypólito, o 11º lugar por equipe, 4º lugar no individual
geral e medalha de Prata no Solo. Esta foi a 1ª medalha em campeonatos
mundiais para o Brasil, o melhor resultado: 4º lugar individual geral, 0.10 de
diferença para o bronze.
– Mundial por Aparelhos
1992
– Paris, França: Luisa
Parente foi semifinalista na trave e nas paralelas. Terminou a competição em
12º lugar nestas provas, tendo obtido na preliminar das paralelas a incrível
nota de 9.812.
1993 – Birmingham, Grã-Bretanha: Soraya Carvalho 12ª na trave.
1994 – Brisbane, Austrália: Adriane Silami e Letícia Ishii
participaram.
1996 – San Juan, Porto Rico: Soraya Carvalho terminou em 9º lugar
na trave, sendo a primeira reserva da final na trave.
2002 – Budapeste, Hungria: Daniele Hypólito em 14° no salto e em 5°
no solo.
– Jogos Olímpicos
1988
– Seul, Coréia do Sul: Luisa
Parente foi finalista olímpica, ficando em 35º lugar no geral.
1992 – Barcelona, Espanha: Luisa Parente ficou a 0,10 pontos da
final.
1996 – Atlanta, EUA: Soraya Carvalho poderia ter dado o melhor
resultado do Brasil em Olimpíadas, mas uma fratura na perna a impediu de
competir. Ela estava muito bem preparada, mas a sorte não a ajudou.
2000 – idney, Austrália, 2000: Daniele Hypólito finalista olímpica
individual geral, terminando em 20º lugar.
ESTÁGIOS TÉCNICOS
1989, 1991, 1995 e 1995 – Hunstville, Texas, EUA: Com Bela e Marta Karoly, Arthur Akopian, Artermov, etc.
1991 – Moscou, Rússia: Em abril e julho, no Dínamo.
1992 – Paris, França: No Instituto de Esportes (INSEP), com Mérry
Saint-Genies.
1991, 1992 e 2000 – Madri, Espanha: Com Jesus Carvalho, treinador
nacional da Espanha.
1994 e 1995 – Cincinatti, EUA: Com Mary Lee Tracy.
1994 – Havana,Cuba: Com os treinadores da equipe nacional cubana
feminina.
1997 – Albuquerque, EUA: Com Nilson Cosendey.
2000 – Oklahoma EUA: Com Nilson Cosendey, Steve Nuno e Casimiro Suarez.
Títulos mais importantes conquistados como coordenadora técnica das seleções nacionais femininas
2012 – Classificação da equipe completa para os Jogos Olímpicos de Londres
Recuperou a hegemonia sulamericana
TÍTULOS CONQUISTADOS
Pela Federação Internacional de Ginástica:
Treinadores no mundo da ginástica olímpica feminina, possuem este título porque já foram mais de 8 vezes Head Coaches em campeonatos da F.I.G., como Copas do Mundo, Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos.
Pela
União Panamericana de Ginástica:
No último congresso da UPAG (União Panamericana de Ginástica), elegeram
Georgette Vidor por unanimidade como membro honorário, por sua dedicação à
ginástica. A eleição foi no congresso da UPAG em Winnipeg, Canadá, em julho de
1999.
LIVROS
A GRANDE VITÓRIA
Editora Celebris – 2003 (135 páginas)
GEORGETTE VIDOR
SEM LIMITES
Editora Manole – 2000 (106 páginas)