Mario Sergio Cortella, nascido em Londrina (PR) em 05/03/1954, filósofo e escritor, com Mestrado e Doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977/2012), com docência e pesquisa na Pós- Graduação em Educação: Currículo (1997/2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977/2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no GVpec da FGV-SP (1998/2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), tendo antes sido Assessor Especial e Chefe de Gabinete do Prof. Paulo Freire.

Comentarista da Rádio CBN no Academia CBN (rede nacional, de segunda a sexta-feira) e Escola da Vida (capital paulista às terças e quintas-feiras); comentarista do Jornal da Cultura na TV Cultura (semanalmente, em rede nacional)

Autor, entre outras obras, de A Escola e o Conhecimento (Cortez), Nos Labirintos da Moral, com Yves de La Taille (Papirus), Não Espere Pelo Epitáfio! (Vozes), Não Nascemos Prontos! (Vozes), Sobre a Esperança: Diálogo, com Frei Betto (Papirus), O que é a Pergunta?, com Silmara Casadei (Cortez), Liderança em Foco, com Eugênio Mussak (Papirus), Filosofia e Ensino Médio: certas razões, alguns senões, uma proposta (Vozes), Viver em Paz para Morrer em Paz: Se você não existisse, que falta faria? (Planeta), Política: Para Não Ser Idiota, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), Vida e Carreira: um equilíbrio possível?, com Pedro Mandelli (Papirus); Vivemos Mais! Vivemos Bem?, com Terezinha Azerêdo Rios (Papirus), Não Se Desespere! (Vozes), Educação, Escola e Docência: Novos tempos, Novas atitudes (Cortez), Ética e Vergonha na cara!, com Clóvis de Barros Filho (Papirus), Pensatas Pedagógicas: Nós e a Escola (Vozes), A Era da Curadoria, com Gilberto Dimenstein (Papirus), Educação, Convivência e Ética (Cortez), Pensar Bem Nos Faz Bem! 4 volumes (Vozes), Felicidade, foi-se embora?, com Frei Betto e Leonardo Boff (Vozes), Verdades e Mentiras: Ética e Democracia no Brasil, com Gilberto Dimenstein, Leandro Karnal e Luiz Felipe Pondé (Papirus); Basta de Cidadania Obscena!, com Marcelo Tas (Papirus), Família: Urgências e Turbulências! (Cortez); Vamos Pensar Um Pouco?: Lições Ilustradas com a Turma da Mônica, com Maurício de Sousa (Cortez/MS Produções), Por que Fazemos o que Fazemos? (Planeta), A Sorte Segue a Coragem! Oportunidades, competências e tempos de vida (Planeta) e Qual é a tua Obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética (Vozes).

 

TEMAS DE PALESTRAS

 

Da oportunidade ao êxito: Mudar é complicado? Acomodar é perecer!

Tópicos

  1. Vento favorável? Melhor procurar do que aguardar
  2. Audácia não é a mesma coisa que aventura
  3. Não se confunda “novo” com mera “novidade”
  4. Mudar exige correr o risco do desequilíbrio momentâneo
  5. Para além do óbvio: inovar é preciso!

 

Qual é a tua obra? Inquietações Propositivas sobre Gestão, Liderança e Ética

Tópicos

  1. Em busca de sentido: tripalium X poiesis
  2. “Lembra-te que és mortal”
  3. Gestão Pessoal, Gestão Vital
  4. Liderança: vitalizar constantemente
  5. Fundamental é chegar ao essencial
  6. Ética: a nossa casa e a pessoa inteira

 

Cenários turbulentos, mudanças velozes: negação, proteção ou superação?

Tópicos

  1. Mudanças no Mundo dos Negócios: tragédia ou drama?
  2. Competência: condição coletiva e temporal
  3. Organizações: de qualificadas a qualificantes
  4. A gestão do estoque de conhecimento: sinal de inteligência estratégica
  5. A atitude propositiva e não simplesmente reativa

 

A arte de liderar: Cinco Competências Essenciais

Tópicos

  1. Libertar a Mente
  2. Elevar a Equipe
  3. Recrear o Espírito
  4. Inovar a Obra
  5. Empreender o Futuro

 

A emergência de múltiplos paradigmas: Novos tempos, novas atitudes.

Tópicos

  1. Momentos graves? Momentos grávidos…

“Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar“. (E. Kant)

  1. A cautela imobilizadora

“Na véspera de não partir nunca, ao menos não há que arrumar malas”. (Fernando Pessoa)

  1. A competência contra o ímpeto inconsequente

“Deus é contra quem faz a guerra, mas fica do lado de quem atira bem“. (Voltaire)

  1. A tensão entre flexibilidade, persistência e rigidez

“Os homens são como tapetes; às vezes precisam ser sacudidos“. (provérbio árabe)

  1. A esperança não pode ficar em apuros

“A tragédia do homem é o que morre dentro dele enquanto ele ainda está vivo“. (A. Schweitzer)

 

Hexavalores para uma performance harmoniosa

Tópicos

  1. Equilíbrio vital

(vida profissional é parte da vida e não toda ela)

  1. Integridade pessoal

(se me divido, vem sofrimento; se me reparto, vem harmonia)

  1. Generosidade mental

(ensinar o que se sabe robustece a competência)

  1. Honestidade moral

(coerência exemplar é praticar o que se ensina)

  1. Humildade intelectual

(perguntar o que se ignora é sinal de inteligência progressiva)

  1. Persistência focal

(resultado é construção planejada e não pura espera)

 

Ética, indivíduo, sociedade e empresa

Objetivos

  1. Refletir sobre a presença dos valores na organização do trabalho nas sociedades;
  2. Discutir sobre a dimensão ética da prática profissional, em sua articulação com a técnica e a política;
  3. Contribuir para uma ampliação da consciência dos profissionais no que diz respeito à sua atuação no contexto da empresa e da sociedade.

Conteúdos

  1. A distinção entre Ética e Moral
  2. Os equívocos resultantes da identificação entre Natural, Normal e Comum
  3. Alguns traços portadores de risco ético na relação Indivíduo /Instituição/ Sociedade ▪ Cinismo

▪ Narcisismo

▪ Violência

▪ Delinquência

  1. A necessidade de mudanças

 

Responsabilidade social é coisa séria!

  1. A necessária distinção entre a positiva ambição e a deletéria ganância
  2. Responsabilidade Corporativa: para além da cosmética…
  3. Consolidar futuro: crescer COM as comunidades (nem apesar e nem contra)
  4. Inteligência estratégica: sustentabilidade coletiva e elevação social

 

Gestão do conhecimento: um desafio necessário

  1. Não nascemos sabendo! Ainda bem…

Nós, humanos e humanas, somos portadores de um “defeito” natural que acaba por se tornar nossa maior vantagem: não nascemos sabendo! Por isso, do nascimento ao final da existência individual, aprendemos (e ensinamos) sem parar; o que caracteriza um ser humano é a capacidade de inventar, criar, inovar e isso é resultado do fato de não nascermos já prontos e acabados. Aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar. Aqueles ou aquelas entre nós que imaginarem que nada mais precisam aprender ou, pior ainda, não têm mais idade para aprender, estão-se enclausurando dentro de um limite que desumaniza e, ao mesmo tempo, torna frágil a principal habilidade humana: a audácia de escapar daquilo que parece não ter saída.

 

  1. Educação, conhecimento e competência coletiva

A educação é vigorosa quando dá sentido grupal às ações individuais, isto é, quando se coloca à serviço das finalidades e intenções de um grupo ou uma sociedade; uma educação que sirva apenas ao âmbito individual perde impulso na estruturação da vida coletiva, pois, afinal de contas, ser humano é ser junto, e, aquilo que aprendemos e ensinamos tem de

ter como meta principal tornar a comunidade na qual vivemos mais apta e fortalecida. Competência é, nos tempos atuais, uma condição coletiva. Até algum tempo atrás, a competência era entendida como algo individual, a tal ponto que se falava que “a minha competência acaba quando começa a do outro”. Agora, tendo em vista a interdependência existente, por exemplo, no Mundo do Trabalho, é preciso pensar que “a minha competência acaba quando acaba a do outro”; em outras palavras, em um grupo, equipe ou organização, se alguém perde ou diminui a sua competência, todos no grupo a perdem ou diminuem. O desenvolvimento da competência coletiva é, hoje, o fator diferencial que expressa a inteligência das pessoas e dos grupos.

 

  1. Conhecimento, flexibilidade e comprometimento

Flexibilidade é diferente de volubilidade. Ser flexível significa ser capaz de, sem alterar seus princípios e valores básicos, enxergar e viver a realidade de outros modos; por sua vez, ser volúvel é mudar de posição ou opinião sem apoiar-se em convicções e simplesmente deixar-se levar pelas circunstâncias imediatas. A flexibilidade se caracteriza pela capacidade de romper algumas amarras e preconceitos que tornam alguém refém de uma condição que, parecendo segura e confortável, pode ser indicadora de indigência e fragilidade intelectual. Vale sempre lembrar a frase do fictício detetive chinês Charlie Chan: “Mente humana é como paraquedas; funciona melhor aberta”…Quem não estiver aberto a mudanças e descomprometido com questões de novos aprendizados estará fadado ao insucesso profissional e pessoal.

 

Impacto dos valores e preconceitos nas relações interpessoais (flexibilidade, múltipla capacidade e convivência)

Objetivos

  1. Propiciar uma reflexão mais abrangente que possibilite uma compreensão crítica dos múltiplos fenômenos que envolvem, orientam e delimitam a ação humana e suas consequências;
  2. Possibilitar uma análise crítica que abale os fundamentos de certezas cristalizadas, não como forma de desqualificá-las, mas para a diminuição de presunções aleatórias e geradoras de preconceitos.

Conteúdos

  1. Humanidade e Valores
  2. Mutabilidade de Valores e Preconceitos
  3. A visão de alteridade como princípio de convivência